quarta-feira, 1 de maio de 2013

Esgoto Doméstico


Causa: O despejo de esgoto não tratado no mar provoca o aumento da matéria orgânica presente na água, levando a uma elevação na quantidade de nutrientes disponíveis. Esse processo é conhecido como eutrofização. O aumento na concentração de nutrientes permite o crescimento rápido e intenso de microalgas marinhas. Após certo tempo, essas algas morrem e são degradadas por bactérias decompositoras.

Consequência: O processo de decomposição das algas consome o oxigênio dissolvido na água, reduzindo sua disponibilidade para os organismos marinhos. Além disso, a grande quantidade de algas torna a água do mar turva, prejudicando a fotossíntese e reduzindo ainda mais o oxigênio na água.
Outro problema gerado pelo despejo de esgoto é a possibilidade de contaminação da água do mar por microrganismos, muitas vezes presentes nas fezes humanas, que podem causar doenças como a hepatite e a cólera. A fim de evitar esses problemas, medidas de saneamento básico, como a fiscalização dos emissores e o tratamento do esgoto doméstico, devem ser adotadas.

 Prevenção/Solução: Os métodos para o tratamento geralmente envolvem custos altos, o que dificulta a instalação em municípios com baixa renda.  Dentre as alternativas técnicas para o tratamento de efluentes estão as fossas sépticas, os sumidouros e as lagoas de estabilização.
  • Fossa Séptica : unidade que trata os esgotos domiciliares. Nela, é feita a divisão físico-química da matéria sólida presente no esgoto.

    Funcionamento de fossa séptica
  • Sumidouros: são escavações feitas no terreno, para receber efluentes da fossa séptica ou mesmo diretamente do vaso sanitário em cujas paredes deverão se infiltrar.
Sumidouro
  • Lagoas de estabilização: locais para tratamento de efluentes, por processos químicos e biológicos, com o objetivo de reter a matéria orgânica e gerar água com qualidade para retornar ao meio ambiente.
Lagoas de Estabilização 



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