Causa: O despejo
de esgoto não tratado no mar provoca o aumento da matéria orgânica presente na
água, levando a uma elevação na quantidade de nutrientes disponíveis. Esse
processo é conhecido como eutrofização. O aumento na concentração de nutrientes
permite o crescimento rápido e intenso de microalgas marinhas. Após certo
tempo, essas algas morrem e são degradadas por bactérias decompositoras.
Consequência: O
processo de decomposição das algas consome o oxigênio dissolvido na água,
reduzindo sua disponibilidade para os organismos marinhos. Além disso, a grande
quantidade de algas torna a água do mar turva, prejudicando a fotossíntese e reduzindo ainda mais o oxigênio na água.
Outro problema
gerado pelo despejo de esgoto é a possibilidade de contaminação da água do mar
por microrganismos, muitas vezes presentes nas fezes humanas, que podem causar
doenças como a hepatite e a cólera. A fim de evitar esses problemas, medidas de
saneamento básico, como a fiscalização dos emissores e o tratamento do esgoto
doméstico, devem ser adotadas.
Prevenção/Solução: Os métodos para o tratamento geralmente
envolvem custos altos, o que dificulta a instalação em municípios com baixa
renda. Dentre as alternativas técnicas para o tratamento de efluentes
estão as fossas sépticas, os sumidouros e as lagoas de estabilização.
- Fossa Séptica : unidade que trata os esgotos
domiciliares. Nela, é feita a divisão físico-química da matéria sólida presente
no esgoto.
Funcionamento de fossa séptica - Sumidouros: são escavações feitas no terreno, para receber efluentes da fossa séptica ou mesmo diretamente do vaso sanitário em cujas paredes deverão se infiltrar.
Sumidouro |
- Lagoas de estabilização: locais para tratamento de efluentes, por processos químicos e biológicos, com o objetivo de reter a matéria orgânica e gerar água com qualidade para retornar ao meio ambiente.
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